Liturgia Diária: Tempo Comum | Domingo | 13.04.2025
📖 Primeira Leitura (Is 50, 4-7):
O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. 5 O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6 Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7 Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.
📖 Segunda Leitura (Fl 2, 6-11):
Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7 mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8 humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9 Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10 Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11 e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai.
🎶 Salmo (Sl 21):
Refrão: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
— Riem de mim todos aqueles que me veem, torcem os lábios e sacodem a cabeça: “Ao Senhor se confiou, ele o liberte e agora o salve, se é verdade que ele o ama!”
— Cães numerosos me rodeiam furiosos, e por um bando de malvados fui cercado. Transpassaram minhas mãos e os meus pés e eu posso contar todos os meus ossos.
— Eles repartem entre si as minhas vestes e sorteiam entre si a minha túnica. Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, ó minha força, vinde logo em meu socorro!
— Anunciarei o vosso nome a meus irmãos e no meio da assembleia hei de louvar-vos! Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, glorificai-o, descendentes de Jacó, e respeitai-o, toda a raça de Israel!
✝ Evangelho (Mc 15, 1-39):
Narrador 1 :
Logo pela manhã, os sumos sacerdotes, com os anciãos, os mestres da Lei e todo o Sinédrio, reuniram-se e tomaram uma decisão. Levaram Jesus amarrado e o entregaram a Pilatos. 2 E Pilatos o interrogou:
Leitor 1 : “Tu és o rei dos judeus?”
Narrador 1 : Jesus respondeu:
† — “Tu o dizes”.
Narrador 1 : 3 E os sumos sacerdotes faziam muitas acusações contra Jesus. 4 Pilatos o interrogou novamente:
Leitor 1 : “Nada tens a responder? Vê de quanta coisa te acusam!”
Narrador 1 : 5 Mas Jesus não respondeu mais nada, de modo que Pilatos ficou admirado. 6 Por ocasião da Páscoa, Pilatos soltava o prisioneiro que eles pedissem. 7 Havia então um preso, chamado Barrabás, entre os bandidos, que, numa revolta, tinha cometido um assassinato. 8 A multidão subiu a Pilatos e começou a pedir que ele fizesse como era costume. 9 Pilatos perguntou:
Leitor 1 : “Vós quereis que eu solte o rei dos judeus?”
Narrador 2 : 10 Ele bem sabia que os sumos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja. 11 Porém, os sumos sacerdotes instigaram a multidão para que Pilatos lhes soltasse Barrabás. 12 Pilatos perguntou de novo:
Leitor 1 : “Que quereis então que eu faça com o rei dos judeus?”
Narrador 2 : 13 Mas eles tornaram a gritar:
Todos: — “Crucifica-o!”
Narrador 2 : 14 Pilatos perguntou:
Leitor 1 : “Mas, que mal ele fez?”
Narrador 2 : Eles, porém, gritaram com mais força:
Todos: — “Crucifica-o!”
Narrador 2 : 15 Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e o entregou para ser crucificado. 16 Então os soldados o levaram para dentro do palácio, isto é, o pretório, e convocaram toda a tropa. 17 Vestiram Jesus com um manto vermelho, teceram uma coroa de espinhos e a puseram em sua cabeça. 18 E começaram a saudá-lo:
Todos: — “Salve, rei dos judeus!”
Narrador 1 : 19 Batiam-lhe na cabeça com uma vara. Cuspiam nele e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante dele. 20 Depois de zombarem de Jesus, tiraram-lhe o manto vermelho, vestiram-no de novo com suas próprias roupas e o levaram para fora, a fim de crucificá-lo.
Narrador 2 : 21 Os soldados obrigaram um certo Simão de Cirene, pai de Alexandre e de Rufo, que voltava do campo, a carregar a cruz. 22 Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota, que quer dizer “Calvário”. 23 Deram-lhe vinho misturado com mirra, mas ele não o tomou. 24 Então o crucificaram e repartiram as suas roupas, tirando a sorte, para ver que parte caberia a cada um.
Narrador 1 : 25 Eram nove horas da manhã quando o crucificaram. 26 E ali estava uma inscrição com o motivo de sua condenação: “O Rei dos Judeus”. 27 Com Jesus foram crucificados dois ladrões, um à direita e outro à esquerda.(28 ) 29 Os que por ali passavam o insultavam, balançando a cabeça e dizendo:
Todos: — “Ah! Tu que destróis o Templo e o reconstróis em três dias, 30 salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!”
Narrador 1 : 31 Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, com os mestres da Lei, zombavam entre si, dizendo:
Todos: — “A outros salvou, a si mesmo não pode salvar!” 32 O Messias, o rei de Israel… que desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos!”
Narrador 2 : Os que foram crucificados com ele também o insultavam. 33 Quando chegou o meio-dia, houve escuridão sobre toda a terra, até as três horas da tarde. 34 Pelas três da tarde, Jesus gritou com voz forte:
† — “Eloi, Eloi, lamá sabactâni?”
Narrador 2 : Que quer dizer:
† — “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
Narrador 2 : 35 Alguns dos que estavam ali perto, ouvindo-o, disseram:
Todos: — “Vejam, ele está chamando Elias!”
Narrador 2 : 36 Alguém correu e embebeu uma esponja em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e lhe deu de beber, dizendo:
Todos: — “Deixai! Vamos ver se Elias vem tirá-lo da cruz”.
Narrador 1 : 37 Então Jesus deu um forte grito e expirou. (Todos se ajoelham um instante) 38 Nesse momento, a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes. 39 Quando o oficial do exército, que estava bem em frente dele, viu como Jesus havia expirado, disse:
Todos: — “Na verdade, este homem era Filho de Deus!”
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